Brasil cria 149 mil empregos formais em maio de 2025, aponta Caged
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Carteira de Trabalho Digital | Foto: Divulgação/Secom |
Setor de Serviços foi o principal motor da geração de vagas no período. Saldo acumulado no ano se aproxima de 900 mil postos de trabalho, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego.
A economia brasileira registrou a criação de 149 mil postos de trabalho com carteira assinada em maio de 2025. O número representa o saldo entre 2,15 milhões de admissões e 2,01 milhões de demissões no período.
Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram divulgados nesta segunda-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Com o resultado de maio, o saldo de empregos formais gerados no acumulado dos cinco primeiros meses do ano atingiu a marca de 899 mil vagas. Nos últimos 12 meses, o balanço é positivo em 1,6 milhão de postos de trabalho. O estoque total de empregos formais no país alcançou 47,3 milhões de vínculos, uma alta de 0,32% em relação ao mês anterior.
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O principal responsável pelo desempenho positivo em maio foi o setor de Serviços, que abriu 84.652 vagas. Na sequência, aparecem a Indústria, com um saldo de 32.118 postos, e a Construção Civil, que gerou 21.430 novas vagas. O setor de Comércio também apresentou resultado positivo, com 13.055 empregos.
Agropecuária fecha vagas de empregos
Na contramão, a Agropecuária foi o único dos grandes setores a registrar fechamento de vagas, com um saldo negativo de 2.255 postos de trabalho, um movimento sazonal comum para o período.
O salário médio de admissão no país em maio foi de R$ 2.189,70. O valor representa uma leve queda real de 0,45% na comparação com o mês de abril, quando o valor era de R$ 2.199,65.
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Para o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, os números indicam uma resiliência do mercado de trabalho. "Os dados mostram que a atividade econômica segue aquecida, com destaque para a força do setor de serviços, que é um grande empregador. Continuamos trabalhando para manter a trajetória de crescimento", afirmou o ministro durante a apresentação dos resultados.
Os dados do Caged são considerados um termômetro do mercado de trabalho e servem como base para a análise da conjuntura econômica do país.